A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA
O nosso texto áureo está falando aqui de um período que ainda
virá para o povo de Israel mais especificamente na grande tribulação, mas que
também temos que analisarmos para os dias atuais.
É interessante ressaltar que a visão da nossa lição de hoje,
não é mostrar para as pessoas onde procurarem a ajuda para estas pessoas.
Mas sim uma atitude da Igreja para erradicar a pobreza deste
local, onde a Igreja deve participar de projetos que ajudem e auxiliem aos
necessitados.
Muitos crentes acham que a igreja deve preocupar-se apenas
com atividades “espirituais” ou religiosas, como a evangelização, deixando a
esfera social para outras instituições, principalmente o Estado.
Entendemos que a evangelização e a ação social são partes
essenciais e complementares da missão da igreja no mundo.
Cremos existirem abundantes argumentos bíblicos que apontam
para o fato de que Deus quer dar plenitude de vida às suas criaturas, e essa
plenitude inclui tanto o conhecimento de Deus e um relacionamento vital com
ele, quanto o suprimento das necessidades humanas mais fundamentais no plano
material.
Não só o desconhecimento de Deus, mas também a fome, a
doença, a ignorância e a violência são fatores que atentam contra a dignidade
humana. Portanto, a evangelização e a ação social devem caminhar lado a lado,
como dois aspectos integrais da missão e do testemunho da igreja junto à
sociedade.
Então não devemos olhar para Igreja só como um agente que
ajuda a pessoa em oração, ou orienta ela a ir buscar ajuda dentro da
congregação mais sim, ajudá-la em projetos, em capacitação.
Eu não estou falando aqui que a Igreja precisa dar dinheiro
para estas pessoas, como o governo tem seus projetos sociais.
Mais se a Igreja disponibiliza-se, cursos
profissionalizantes, para a sociedade, quer dizer desse para ela a ferramenta
necessária para trabalhar, talvez conseguíssemos diminuir com a pobreza de uma
determinada região.
Eu tenho certeza que
na casa de DEUS temos pessoas altamente capacitadas, para ministrar cursos,
passar o seu conhecimento para aqueles que são menos necessitados ou que não
tiveram acesso a mesma formação oferecida a VC.
Hoje infelizmente, a Igreja se esconde através de cestas
básicas, e acha que esta fazendo obra social. Acho importante mais isso deveria
ser um complemento da obra social que a Igreja faz.
Onde começou o problema
?
Antes da queda de Adão e Eva a terra dava seu fruto
livremente, e Adão e Eva entendiam suas responsabilidades sob Deus e percebiam
os benefícios da árvore da vida (Gn 2.15, 16).
O estado sem pecado de Adão e Eva não significa que eles
estavam livres da obrigação de cultivar e guardar o jardim.
Antes, a obrigação de lutar pelo seu sustento estava
entremeada no mandato e criação. Contudo, desde a queda, a terra passou a negar
seu fruto e o homem se tornou irresponsável na execução de sua tarefa de
domínio:
“maldita é a terra por
tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela
produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do
rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado;
porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.17b-19).
A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a
desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não
desenvolvidos.
Resolver o problema é
o desafio dos governos desses lugares. No entanto, não é tão simples quanto parece.
O filósofo Karl Marx
(1818-1883), interpreta a miséria como um instrumento utilizado pelas classes
dominantes.
Para ele, a
desigualdade é resultado da divisão de classes – entre aqueles que detêm os
meios de produção e os trabalhadores, que só têm a força de trabalho para
garantir a sobrevivência.
É interessante que por onde o Ap. Paulo passava, havia uma
mudança no comportamento daquele povo não era apenas uma ajuda esporádica, mais
sim permanente, onde as vidas das pessoas eram transformadas.
Os bruxos e feiticeiros queimavam seus livros, as pessoas que
doravante compravam e gastavam dinheiro com magia agora contribuíam na casa de
DEUS.
Eu fico impressionado com o testemunho que o Pr. Elias deu,
que agora as lideres de Igreja se preocupam é com a receita, ta dando receita
mantém aberto, não esta fecha.
Hoje lideres de Igrejas fazem alguma coisa sempre visando
lucro, sempre pensando no que aquilo ali, terá de beneficio para si mesmo.
E a bíblia nos adverte sobre estas obras são consideradas
como “obras mortas, que devemos nos
arrepender dela”.
Nós como cristão
fazemos a boas obras como resultado da presença do Espírito Santo dentro de nós
que nos impulsiona a fazer a obra de
DEUS.
Pense sempre em receber
o louvor de DEUS para a sua vida e não o dos Homens, não espere do homem, mas
sim de DEUS.
O rei Salomão também fala desta dissonância entre o rico e o
pobre. (Pv. 14. 20-21, Pv. 18:23)
O tema justiça social ganhou novo fôlego com a vinda do
Messias. O Senhor Jesus disse: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens
vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12).
Devemos tratar as pessoas da mesma maneira que gostaríamos de
sermos tratados. As atividades sociais devem acompanhar a obra da evangelização
como resultado da nova vida em Cristo.
O brado dos profetas encontrou guarida no seio da Igreja.
(AT. 10:34). Deus sempre determinou um tratamento igualitário, a respeito e
apoio aos mais necessitados.
(LV 19:9-10). Aqui nós vemos a passagem, que demonstra muito
bem a passagem de Rute, que após a colheita ela vinha atrás recolhendo o que
ficou.
Devemos também não usufruir de 100% da nossa colheita mas sim
de 90% deixando uma parte para os necessitados.
Eu sei que você gastou muito para obter a sua colheita, seu
esforço físico, mental, entre outros aspectos, mais Deus ensina que devemos
deixar um pouco para os mais necessitados.
II – Questões Sociais
no AT
1 – Os ricos e os
pobres em Israel
No Antigo Testamento, uma das funções dos profetas era a
denúncia contra a nação quando os necessitados eram negligenciados, pois esse
tipo de injustiça feria a santidade de Deus (Jr 34:8-11,16,17).
A injustiça social, o suborno que torcia a justiça para
exercer poder contra os pobres, a exploração dos comerciantes sem escrúpulos, o
desprezo aos menos favorecidos (órfãos e viúvas), a exploração dos
latifundiários, uma vida luxuosa contrastando ostensivamente com a miséria dos
indigentes, tudo era alvo da crítica profética
Sempre houve em pobres em Israel, esta pobreza decorria de
vários aspectos que poderiam ser desastres naturais, guerras, colheitas ruins,
desvios espirituais que sempre acarretavam na disciplina de DEUS.
E nestes pontos pela lei de Moises, os mais ricos deveriam
assistir os mais pobres, quer dizer deveriam ajudar aos mais necessitados. (DT.
15:11)
2 – A escravidão em
Israel
Mas isso infelizmente não acontecia, os mais ricos ficava só
nos assistia sem ajudar os mais necessitados e os mesmos sem condições de pagar
as suas dividas se colocava ele e sua família a escravidão.
A escravidão fazia parte do cenário contemporâneo judaico,
mas a legislação mosaica modificou seus rigores e tomou providencias para seu
fim em condições generosas.
Era diferente do povo de outras nações que os exploravam
vilmente.
O escravo judaico ele se vendia ao seu irmão por um período
que não se passa de 6 anos (Ex.21.2 , DT 15.1). Ao findar este período era
feito então a remissão da sua divida, e o seu irmão deveria dar-lhe condição
para iniciar uma nova vida.
* Ex 23.10-11: a cada
seis anos o proprietário não poderia plantar na sua terra - era o chamado ano
sabático - e no sétimo havia o descanso da terra, sendo que o que crescesse
nesse ano não poderia ser colhido pelo proprietário, mas deveria ser deixado
para os pobres.
* Ex 23.6: advertência
aos juízes para que não pervertam a justiça para prejudicar os pobres.
Neste período só tinha uma exceção que era no ano do
Jubileu (Lv. 25.10), que mesmo ele
devendo o que fosse ele e sua família eram libertos.
III – O NOVO TSTAMENTO E AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
No Antigo Testamento, a riqueza estava concentrada nas mãos
dos reis e de suas cortes. Assim, quanto maior luxo havia na corte, maior era a
carga de tributos sobre os súditos do rei para financiá-lo.
Além disso, os ricos exploravam os pobres tomando suas
propriedades em troca de pequenas dívidas, para aumentar suas posses, e os
donos primitivos das terras eram vendidos como escravos ou aprisionados por
tempo indeterminado.
No Novo Testamento, a acepção de pessoas também é combatida
veementemente por DEUS, (TIAGO 2.1-5);
3.
Precisamos ouvir a voz de Deus. A solução para a pobreza deve ser respondida à
luz do que a Bíblia diz sobre a condição caída do homem, e os fatores que criam
as condições para a pobreza. Deus determina que o crente cuide dos pobres, para
negar isso, deve-se negar toda a Bíblia: “Executai juízo verdadeiro, mostrai
bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zc 7.9) e “O que oprime ao pobre
insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado”
(Pv 14.31). Deus instrui o crente a oferecer socorro aos oprimidos, famintos,
presos, cegos, estrangeiros, viúvas e órfãos. Nossa prioridade máxima, no
cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo (Gl 6.10). Jesus
equiparou o cuidado com os irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt
25.40,45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o
próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos
outros (At 2.44,45; 4.34-37). A diaconia foi instituída para cuidar dos
necessitados (At 6.1-6). Deus quer que os que têm em abundância compartilhem
com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2 Co 8.14,15; cf.
Ef 4.28; Tt 3.14). Tiago desenvolve sua teologia prática afirmando que a
verdadeira religião é atender aos necessitados (Tg 1.27) e também que Deus
escolheu os que são pobres, para a salvação (2.5).
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