sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA

A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA

O nosso texto áureo está falando aqui de um período que ainda virá para o povo de Israel mais especificamente na grande tribulação, mas que também temos que analisarmos para os dias atuais.
É interessante ressaltar que a visão da nossa lição de hoje, não é mostrar para as pessoas onde procurarem a ajuda para estas pessoas.
Mas sim uma atitude da Igreja para erradicar a pobreza deste local, onde a Igreja deve participar de projetos que ajudem e auxiliem aos necessitados.
Muitos crentes acham que a igreja deve preocupar-se apenas com atividades “espirituais” ou religiosas, como a evangelização, deixando a esfera social para outras instituições, principalmente o Estado.
Entendemos que a evangelização e a ação social são partes essenciais e complementares da missão da igreja no mundo.
Cremos existirem abundantes argumentos bíblicos que apontam para o fato de que Deus quer dar plenitude de vida às suas criaturas, e essa plenitude inclui tanto o conhecimento de Deus e um relacionamento vital com ele, quanto o suprimento das necessidades humanas mais fundamentais no plano material.
Não só o desconhecimento de Deus, mas também a fome, a doença, a ignorância e a violência são fatores que atentam contra a dignidade humana. Portanto, a evangelização e a ação social devem caminhar lado a lado, como dois aspectos integrais da missão e do testemunho da igreja junto à sociedade.
Então não devemos olhar para Igreja só como um agente que ajuda a pessoa em oração, ou orienta ela a ir buscar ajuda dentro da congregação mais sim, ajudá-la em projetos, em capacitação.
Eu não estou falando aqui que a Igreja precisa dar dinheiro para estas pessoas, como o governo tem seus projetos sociais.
Mais se a Igreja disponibiliza-se, cursos profissionalizantes, para a sociedade, quer dizer desse para ela a ferramenta necessária para trabalhar, talvez conseguíssemos diminuir com a pobreza de uma determinada região.
 Eu tenho certeza que na casa de DEUS temos pessoas altamente capacitadas, para ministrar cursos, passar o seu conhecimento para aqueles que são menos necessitados ou que não tiveram acesso a mesma formação oferecida a VC.
Hoje infelizmente, a Igreja se esconde através de cestas básicas, e acha que esta fazendo obra social. Acho importante mais isso deveria ser um complemento da obra social que a Igreja faz.
Onde começou o problema ?
Antes da queda de Adão e Eva a terra dava seu fruto livremente, e Adão e Eva entendiam suas responsabilidades sob Deus e percebiam os benefícios da árvore da vida (Gn 2.15, 16).
O estado sem pecado de Adão e Eva não significa que eles estavam livres da obrigação de cultivar e guardar o jardim.
Antes, a obrigação de lutar pelo seu sustento estava entremeada no mandato e criação. Contudo, desde a queda, a terra passou a negar seu fruto e o homem se tornou irresponsável na execução de sua tarefa de domínio:
“maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.17b-19).
A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
 Resolver o problema é o desafio dos governos desses lugares. No entanto, não é tão simples quanto parece.
 O filósofo Karl Marx (1818-1883), interpreta a miséria como um instrumento utilizado pelas classes dominantes.
 Para ele, a desigualdade é resultado da divisão de classes – entre aqueles que detêm os meios de produção e os trabalhadores, que só têm a força de trabalho para garantir a sobrevivência.
É interessante que por onde o Ap. Paulo passava, havia uma mudança no comportamento daquele povo não era apenas uma ajuda esporádica, mais sim permanente, onde as vidas das pessoas eram transformadas.
Os bruxos e feiticeiros queimavam seus livros, as pessoas que doravante compravam e gastavam dinheiro com magia agora contribuíam na casa de DEUS.
Eu fico impressionado com o testemunho que o Pr. Elias deu, que agora as lideres de Igreja se preocupam é com a receita, ta dando receita mantém aberto, não esta fecha.
Hoje lideres de Igrejas fazem alguma coisa sempre visando lucro, sempre pensando no que aquilo ali, terá de beneficio para si mesmo.
E a bíblia nos adverte sobre estas obras são consideradas como “obras mortas, que devemos nos arrepender dela”.
Nós como cristão fazemos a boas obras como resultado da presença do Espírito Santo dentro de nós que nos impulsiona  a fazer a obra de DEUS.
Pense sempre em receber o louvor de DEUS para a sua vida e não o dos Homens, não espere do homem, mas sim de DEUS.
O rei Salomão também fala desta dissonância entre o rico e o pobre. (Pv. 14. 20-21, Pv. 18:23)
O tema justiça social ganhou novo fôlego com a vinda do Messias. O Senhor Jesus disse: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12).
Devemos tratar as pessoas da mesma maneira que gostaríamos de sermos tratados. As atividades sociais devem acompanhar a obra da evangelização como resultado da nova vida em Cristo.
O brado dos profetas encontrou guarida no seio da Igreja. (AT. 10:34). Deus sempre determinou um tratamento igualitário, a respeito e apoio aos mais necessitados.
(LV 19:9-10). Aqui nós vemos a passagem, que demonstra muito bem a passagem de Rute, que após a colheita ela vinha atrás recolhendo o que ficou.
Devemos também não usufruir de 100% da nossa colheita mas sim de 90% deixando uma parte para os necessitados.
Eu sei que você gastou muito para obter a sua colheita, seu esforço físico, mental, entre outros aspectos, mais Deus ensina que devemos deixar um pouco para os mais necessitados.
II – Questões Sociais no AT
1 – Os ricos e os pobres em Israel
No Antigo Testamento, uma das funções dos profetas era a denúncia contra a nação quando os necessitados eram negligenciados, pois esse tipo de injustiça feria a santidade de Deus (Jr 34:8-11,16,17).
A injustiça social, o suborno que torcia a justiça para exercer poder contra os pobres, a exploração dos comerciantes sem escrúpulos, o desprezo aos menos favorecidos (órfãos e viúvas), a exploração dos latifundiários, uma vida luxuosa contrastando ostensivamente com a miséria dos indigentes, tudo era alvo da crítica profética
Sempre houve em pobres em Israel, esta pobreza decorria de vários aspectos que poderiam ser desastres naturais, guerras, colheitas ruins, desvios espirituais que sempre acarretavam na disciplina de DEUS.
E nestes pontos pela lei de Moises, os mais ricos deveriam assistir os mais pobres, quer dizer deveriam ajudar aos mais necessitados. (DT. 15:11)
2 – A escravidão em Israel
Mas isso infelizmente não acontecia, os mais ricos ficava só nos assistia sem ajudar os mais necessitados e os mesmos sem condições de pagar as suas dividas se colocava ele e sua família a escravidão.
A escravidão fazia parte do cenário contemporâneo judaico, mas a legislação mosaica modificou seus rigores e tomou providencias para seu fim em condições generosas.
Era diferente do povo de outras nações que os exploravam vilmente.
O escravo judaico ele se vendia ao seu irmão por um período que não se passa de 6 anos (Ex.21.2 , DT 15.1). Ao findar este período era feito então a remissão da sua divida, e o seu irmão deveria dar-lhe condição para iniciar uma nova vida.
* Ex 23.10-11: a cada seis anos o proprietário não poderia plantar na sua terra - era o chamado ano sabático - e no sétimo havia o descanso da terra, sendo que o que crescesse nesse ano não poderia ser colhido pelo proprietário, mas deveria ser deixado para os pobres.
* Ex 23.6: advertência aos juízes para que não pervertam a justiça para prejudicar os pobres.
Neste período só tinha uma exceção que era no ano do Jubileu  (Lv. 25.10), que mesmo ele devendo o que fosse ele e sua família eram libertos.
III – O NOVO TSTAMENTO E AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
No Antigo Testamento, a riqueza estava concentrada nas mãos dos reis e de suas cortes. Assim, quanto maior luxo havia na corte, maior era a carga de tributos sobre os súditos do rei para financiá-lo.
Além disso, os ricos exploravam os pobres tomando suas propriedades em troca de pequenas dívidas, para aumentar suas posses, e os donos primitivos das terras eram vendidos como escravos ou aprisionados por tempo indeterminado.
No Novo Testamento, a acepção de pessoas também é combatida veementemente por DEUS, (TIAGO 2.1-5);
3. Precisamos ouvir a voz de Deus. A solução para a pobreza deve ser respondida à luz do que a Bíblia diz sobre a condição caída do homem, e os fatores que criam as condições para a pobreza. Deus determina que o crente cuide dos pobres, para negar isso, deve-se negar toda a Bíblia: “Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zc 7.9) e “O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado” (Pv 14.31). Deus instrui o crente a oferecer socorro aos oprimidos, famintos, presos, cegos, estrangeiros, viúvas e órfãos. Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo (Gl 6.10). Jesus equiparou o cuidado com os irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40,45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). A diaconia foi instituída para cuidar dos necessitados (At 6.1-6). Deus quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2 Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Tiago desenvolve sua teologia prática afirmando que a verdadeira religião é atender aos necessitados (Tg 1.27) e também que Deus escolheu os que são pobres, para a salvação (2.5).

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